terça-feira, 9 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Diga adeus, esses dias acabaram
Não podemos ficar nos agarrando a eles
Quando só precisamos de um pouco de alívio
Durante esses tempos difíceis
Mas esses dias acabaram.... :)

sábado, 22 de novembro de 2008

A paz, a paz que há na gente
E subitamente se esvai
Quando a mente se perde ausente
E quase naufraga
Essa pequena jangada
Que viaja nesse mar
Que entrou lá em casa
E nos trouxe a calma
E deixou suas mágoas pra trás
O que há com a gente?
Por que é que a gente
Não fica em paz?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto um desgosto
É um pouco sozinho...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

"Faz tempo que eu não vejo alguém com uma capacidade de superação como a sua, você só precisa ser cuidada."



amém

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dói mas passa.
Quem é de verdade, sabe quem é de mentira.
Mas e quem não sabe?
Tenta, e torce pra ter acertado.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life

Such a lonely day
Should be banned
It's a day that I can't stand

The most loneliest day of my life

Such a lonely day
Shouldn't exist
It's a day that I'll never miss

Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life

And if you go
I wanna go with you
And if you die
I wanna die with you

Take your hand
And walk away

Such a lonely day
And it's mine
It's a day that I'm glad I survived

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Eu só quero que você saiba
Que eu estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Estou com sintomas de saudade
Estou pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o tempo vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo porquê
Eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

domingo, 27 de julho de 2008

Give me a reason

I'm so tired of playing,
Playing with this bow and arrow,
Gonna give my heart away,
Leave it to the other girls to play.

domingo, 13 de julho de 2008

Birds of Tokyo

Don't be my mistake
Be my favourite place
As cold as your heart is
Here in the middle...

Stay another day, stay another day
...I've been up most of the night
Now my head's like a train wreck

domingo, 6 de julho de 2008

"Eu sou apenas um acidente. Por que levar isso tão a sério?"

E. M. Cioran

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta…
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou só um resultado

Ei, acorde! Ela não está atrás de você, ela sequer procura você. Ela só chega quando é tarde demais. E faz o seu trabalho.



. A nota final de sua narradora .
– Os seres humanos me assombram.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver
Que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo...

O nosso amor
A gente inventa
Prá se distrair
E quando acaba
A gente pensa
Que ele nunca existiu

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Simple man

Mama told me
When I was young
Come sit beside me
My only son
And listen closely to what I say
If you do this, it will help you some sunny day

Take your time
Don't live too fast
Troubles will come
And they will pass
And you'll find a woman
And you'll find love
And don't forget, son, there's someone up above

And be a simple kind of man
Be something you love and understand
Baby, be a simple kind of man
Won't you do this, if you can

Forget you lust for the rich man's gold
Everything you need
Is in your soul
And you can do this
If you try
Everything I want for you, my son, is to be satisfied

Boy don't worry
You'll find yourself
Follow your heart
And nothing else
And you can do this
If you try
All that I want for you, my son
Is to be satisfied

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pois as pessoas acreditam
Que vão viajar para o verão
Mas você e eu, vivemos e morremos
O mundo ainda está girando
Não sabemos porque

terça-feira, 27 de maio de 2008

"Amanheci em cólera. Não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer quer sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece... E morre-se, sem ao menos uma explicação. E o pior: vive-se, sem ao menos uma explicação."

Clarisse Lispector

segunda-feira, 5 de maio de 2008

She counts out all her money
In the taxi on the way to meet her plane
Stares hopeful out the window
Through the pouring rain
She's searching through the stations
For an unfamiliar song
And she's pictures all the places
Where she knows she still belongs
And she smiles the secret smile
Because she knows exactly how
To carry on

From the old familiar faces and
Their old familiar ways
To the comfort of the strangers
Slipping out before they say
So long
Baby loves to run

So run baby, run



quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Cada um tem o seu passado fechado em si, tal como um livro que se conhece de cor, livro de que os amigos apenas levam o título.
A vida é como um sonho. É o acordar que nos mata."


Virginia Wolf


segunda-feira, 28 de abril de 2008

Restos mortais de fim de semana.

Eu não pedi pra nascer
Eu não nasci pra perder
Nem vou sobrar de vitima
Das circunstâncias

Ás vezes eu me sinto
Uma mola encolhida
você é bem como eu
Conhece o que é ser assim
Só que dessa história
ninguém sabe o fim

E a gente vive junto
E a gente se dá bem
Não desejamos mal a quase ninguém



------------------

Perciii
Are you thirst?

sábado, 26 de abril de 2008

Os degraus

Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco, este nosso mundo.

Mário Quintana

terça-feira, 22 de abril de 2008

No Leaf Clover





Then it comes to be that the soothing light at the end of your tunnel
Was just a freight train coming your way




.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

As you are

Everyday I wake up alone because
I'm not like all the other boys
And ever since I was young
I had no choice
But it's OK to lead me on
I must admit it's not much fun
To be led on by such a one
As you are

And ever since I woke up I felt the net
Was lifting me out of the sea
And even when I'm sinking I feel the need
But it's OK to lead me on
I must admit it's not much fun
To be alone with such a one
As you are

And ever since a long time
I felt the rain
And there was no danger
And no more strangers
As you are

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Starry Night

Vincent Van Gogh

sábado, 5 de abril de 2008

Life sucks

Well life has a funny way
of sneaking up on you when you think everything's okay
and everything's going right

It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic... don't you think?
A little too ironic.. and yeah I really do think.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

"A vida não é uma merda atrás da outra. É a mesma merda de sempre."
Edna St. Vincent Millay

segunda-feira, 31 de março de 2008

Frases estranhas de fim de semana.

Mua! Tira o dedo daí!

Ahhh! tem um pau aqui atrás!

Tem que tirar a melequinha, assim ela não meleca mais e fica desmelacada.

Putamerda!! Olha como é grande!!!

Are you thirst?

Alá! o mei metro balangando a guria!

Ah não, dói.






Ahhh cara, eu amo muito vocês.
:)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Você é um homem de paixões exaltadas, um homem esfomeado que não sabe direito o seu apetite, um homem profundamente frustrado tentando projetar seu individualismo contra um fundo de rígido conformismo. Você existe num semimundo suspenso entre duas superestruturas, uma de auto-expressão e outra de auto-destruição. Você é forte mas tem uma falha, e, a não ser que aprenda a controlá-la, a falha acabará mais forte que sua força e o derrotará.
A falha?
Reação emocional explosiva, desproporcional ao motivo.
Por quê? Por que esta ira desarrazoada diante dos que estão felizes e satisfeitos - este desprezo cada vez maior pelas pessoas e o desejo de magoá-las?
Está certo, você pensa que são tolas, que as despreza por sua moral, a felicidade delas é a origem da sua frustração e de seu ressentimento. Mas são horríveis inimigos que leva consigo: com o tempo tão destruidores como balas. Mas as balas, felizmente, matam suas vítimas. Esta outra bactéria, deixada envelhecer, não mata um homem mas deixa em seu rastro o casco de uma criatura arrasada e torcida.
Ainda há fogo em seu ser, mas o mantém vivo alimentando-o com os vermes do desprezo e do ódio, os bichos da terra.
Pode acumular com sucesso, mas não acumula sucessos, pois é seu próprio inimigo e não lhe é permitido desfrutar de suas conquistas.

Você persegue o negativo.
Você deseja não ligar a mínima, existir sem responsabilidade, sem fé, sem amigos, sem calor humano.




Carta de despedida de Willie-Jay ao Perry.
(A sangue frio - Truman Capote.)

terça-feira, 25 de março de 2008

Pleasantville

Semana passada tive que assistir um filme pra faculdade que me surpreendeu, se chama Pleasantville, traduzido para o português como A vida em preto e branco, do diretor Gary Ross, de 1998.
Como tive que fazer uma análise para o trabalho, resolvi postar aqui por que gostei do resultado, aí vai...

Análise do Filme Pleasantville - A vida em preto e branco
(Gary Ross, 1998)

A maior parte do filme se passa na década de 50, mais precisamente no ano de 1958, em uma cidade fictícia dos Estados Unidos chamada Pleasantville onde tudo é perfeito, entendendo-se por perfeição como o extremo da moralidade hipócrita que proíbe o sexo, a capacidade de reflexão individual, o desejo de revoluções e mudanças e a liberdade de expressão. Nesta cidade, os casais dormem em camas separadas, os filhos são exemplos para a sociedade, o time de basquete jamais perde, as donas-de-casa estão sempre com o jantar pronto e a única função dos bombeiros é resgatar gatos em árvores.

Encontramos como personagens principais os irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Whisterpoon). David é um jovem solitário, infeliz com sua vida que foge da realidade assistindo Pleasantville, um seriado em preto e branco dos anos 50, um nerd, tradicional loser obviamente fora de moda e com interesses totalmente opostos aos de sua irmã gêmea, Jennifer, a garota mais popular da escola, sexualmente muito mais ativa e extremamente fútil e superficial. Filhos de pais separados, que estão muito ocupados tentando reestruturar suas próprias vidas e não dão muita atenção aos filhos.

Logo após um exaustivo dia de aula, David corre pra casa para assistir à maratona de Pleasantville, seriado que acompanha religiosamente, mesmo imerso ao ambiente infeliz que é o seu lar e seu relacionamento frio com a mãe, percebemos que ele é totalmente ciente do desespero em que a mãe vive, na cena em que responde a um colega pelo telefone sobre o porquê de não existir mendigos em Pleasantville olhando a sua mãe saindo de casa, mas não mexe um dedo para fazer nada, é um personagem totalmente acomodado que usa a televisão como uma forma de ignorância para a dura realidade apresentada. Simultaneamente nos é mostrada a personagem Jennifer, se preparando para assistir a um show da MTV com seu “namorado”, até chegarem à sala e buscarem a mesma coisa em comum, que é o controle remoto, um objeto de cena importantíssimo que desencadeia todos os acontecimentos que dão início a história. Após ser destruído pelos irmãos, durante uma briga para ver quem vai ficar na sala, eles são surpreendidos por um misterioso técnico de tv, que oferece um novo controle remoto para solucionar a crise. É quando eles são magicamente transportados para dentro da série de tv e lá se tornam Bud e Mary Sue, dois personagens da série.

Aparentemente o técnico de tv é uma espécie de entidade responsável por aquele universo, um deus ou criador daquele mundo, o que fica mais claro mais tarde quando ele tenta retomar o controle, e mostra para Bud, que ele quebrou uma das muitas regras quando comeu uma maçã. Observamos que se remete o mito de Adão e Eva, e o velho testamento, inclusive o mesmo diz que um dilúvio não vem sem motivo, que uma tempestade não cai sem causa, a respeito da chuva do fim do filme.

O mundo perfeito de Pleasantville está prestes a acabar quando os dois irmãos deixam de interpretar os papéis que lhe foram criados na série, causando acidentalmente uma revolução de valores naquele universo, subvertendo a ordem estabelecida. No principio, David busca convencer Jennifer a seguir metodicamente as regras, porém ela se vê entediada com aquele mundo perfeito e começa a romper as regras criadas. O tempo todo somos confrontados com personagens que querem ser mais do que marionetes do seriado, como a mãe fictícia, Betty Parker, dona de casa e esposa perfeita, dedicada, que empanturra a família de panquecas no café da manhã, mas com o tempo se mostra uma mulher reprimida que descobre tardiamente os prazeres do sexo e se apaixona por Mr. Johnson, com quem tem um caso, traindo o pai fictício, George, tipo papai sabe tudo, mentor da família, conservador, um dos homens mais respeitáveis da cidade.

Dentro da série encontramos outros personagens importantes na trama, mas talvez o mais intrigante seja mesmo o Bill Johnson, dono da lanchonete, que de inicio nos passa a impressão de uma pessoa totalmente bitolada e mecânica, mas com o tempo percebemos ser o artista, que se sente feliz ao fazer algo diferente, alguém que possui um novo olhar e para isso precisa romper com as normas sociais.

O início de toda a revolução de valores começa quando Jennifer mostra ao seu namorado na série que um relacionamento tem muito mais que do que apenas pegar na mão. O resultado é que a cada demonstração de sentimentos (amor, coragem, alegria, tristeza, bravura, raiva) a cidade e seus habitantes começam a ganhar cores, vida. O inicio desse processo é marcado pela rosa vermelha, repleta de simbologia que Skip vê logo após deixar Jennifer em casa. Skip é o capitão do time de basquete, também popular, mas certinho, sempre alinhado, e é graças a ele que Jennifer decide tentar se adaptar ao lugar até conseguirem bolar uma maneira de voltarem pra casa.

Ao analisar a transição do preto e branco para o colorido, podemos traçar alguns paralelos. O primeiro deles é com o gênese, da bíblia. Pleasantville é encarada como o paraíso, onde não há pecado e tudo flui em abundancia e as cores começam a aparecer após o conhecimento do ato sexual (pecado original), é após o sexo instigado por Jennifer que uma série de atitudes mudam entre os cidadãos da cidade e em pouco tempo o agradável cede lugar ao ciúme, ao adultério, ao medo e à paixão. Também cito a cena da árvore pegando fogo (presente em uma passagem bíblica onde Moisés recebe uma revelação divina de deus), a mãe de Mary Sue se masturba na banheira, sua primeira experiência sexual, e a árvore em frente da sua casa pega fogo quando ela chega ao orgasmo. Além da cena em que a namorada de Bud oferece uma maçã a ele.

O segundo paralelo é com a própria história recente dos EUA, com a revolução artística e sexual da década de 50, quando as fachadas do puritanismo desabaram. O advento do rock'n'roll, dos movimentos libertários e revisionistas mudou a mentalidade de um país preconceituoso e bitolado.

Existe ainda, um paralelo à idade média, onde pintores eram censurados e livros queimados, quando Johnson é condenado pela sua paixão pela arte, e pinta com todas as cores proibidas pelas autoridades locais um mural vívidos dos sonhos que o conformismo deixou para trás. Ou quando as pessoas começam a se interessar pelas histórias dos livros, e estes, antes em branco, começam a apresentar palavras e são queimados pelos conservadores da cidade. Enfim, temos também várias alusões à intolerância frente ao diferente, uma semelhança também aos partidos fascistas ao queimarem todo tipo de livro que era considerado subversivo e perseguirem os considerados diferentes e inferiores.


Pleasantville é uma crítica sutil dos valores mesquinhos e egoístas da sociedade. Do nosso medo em conhecer algo novo, da nossa tendência em cair na rotina, ao habitual e se acomodar. Mostra o prazer imenso em fazer coisas novas, arriscar e sair um pouco da linha reta. Claro que nem todos querem mudar, então acontece uma ruptura entre aqueles que querem continuar vivendo em preto e branco e aqueles que desejam cores. Um dos momentos mais belos do filme é quando David mostra a chuva para seus personagens, mostra que não têm motivo para temerem por ser algo novo e diferente, uma alusão ao medo humano ao desconhecido, seria como se ele desmistificasse o preconceito de valores. Outra é quando ele maquia sua mãe fictícia, ali ele começa a compreender que o universo que ele gostava era um comodismo de seu egoísmo e que seus personagens ali têm personalidade própria; e sofre por isso. Ele ainda continua resistente e incapaz de acompanhar a mudança, ter iniciativa ou mudar sua postura. Ele só muda realmente quando teve coragem de protegê-la do assédio dos valentões da cidade, e reforça essa mudança de postura ao também maquiar sua mãe “real” já no fim do filme.

A vida em preto e branco, apenas aborda de uma forma diferente e genial, o preconceito, a necessidade de mudança, a liberdade e a tolerância.


sábado, 22 de março de 2008

Hoje eu quero apenas

Silêncio por favor
Enquanto esqueço um pouco a dor no peito
Não diga nada sobre meus defeitos
Eu não me lembro mais quem me deixou assim

Quem sabe de tudo não fale
Quem não sabe nada se cale

segunda-feira, 17 de março de 2008

Esse meu rosto vermelho e molhado...

... é só dos olhos pra fora.




Onde se encontra a chave que me devolverá
O sentido das palavras ou uma imagem familiar
Mas há dias em que nada faz sentido
E os sinais que me ligam ao mundo, se desligam

Eu sei que uma rede invisível irá me salvar
O impossível me espera, do lado de lá




Show do Frejat, sexta passada.

Sem conseguir andar,
sem conseguir falar...
Será que foi bom?

quinta-feira, 13 de março de 2008

I want a perfect body, I want a perfect soul...

Eu realmente gostaria de entender qual é a graça d sair às compras.

Tá! td bem... para as magras anoréxicas em quem tudo fica perfeito, deve ser maravilhoso experimentar a loja inteira e ficar se olhando naqueles espelhos gigantescos que só servem para aumentar os seus defeitos por mil, se sentindo A gostosa.

Mas para qualquer pobre mortal, mais gorda que um cabo de guarda-chuva ou sem as curvas da Juliana Paes que nunca acha uma calça jeans que preste, é uma tortura.
Eu mesma só saio quando a última do armário rasga e não tem mais como sair em público com ela, ou quando minha irmã inventa de fazer uma festa e eu descubro que não tenho mais nada que me sirva ou com idade menor que meu irmão mais novo.

Hoje.

O pior não é passar uma semana inteira se preparando psicológicamente e só começar a procurar mesmo uma semana antes, na época de troca de estação quando vc só encontra restos nas prateleiras. O pior é ainda ter que aguentar aquele sorrisinho afetado da vendedora (ô raça!) tentando te convencer que saia balonete e estampas mega power floridas estão na ùl-ti-ma moda e dizendo como tudo fica bár-ba-ro em você, enquanto você se sente um saco de batatas usando uma capa de botijão.

Pior ainda aquelas lojas com espelhos levemente convexos (malditos!), que te dão a impressão de ter emagracido pelo menos uns três quilos, e você se acha o máximo, estoura o limite do cartão de crédito comprando todos aqueles modelos que não usaria nem nos anos 80 e quando chega em casa, com seu espelho de gente normal e iluminação natural, descobre que tudo não passou de uma ilusão criada pelas diabólicas donas de lojas de roupa e seus gerentes boiolas que sem dúvida fizeram pacto com o capeta.

É deprimente...




Foto que tirei enquanto experimentava
um modelito em croche,
última moda em Paris
assinado pelo Alexandre Herchcovitch.





Resultado...
Na volta pra casa, totalmente down e num estado de desespero que me fazia pensar realmente em levar a capa do botijão pra costureira transformar num vestido qualquer, entrei no sebo da rua Marechal e encontrei o livro do Truman Capote que a Jack ta doida querendo (morra de inveja! hahaha), os únicos "dé real" bem gastos do dia.

.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Conclusão

Eu quis ser eu mesmo, eu quis ser alguém
Mas sou como os outros, que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
E uso as palavras de um perdedor.

As brigas que ganhei, nem um troféu
Como lembrança pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci...

terça-feira, 11 de março de 2008

Why is it raining so?

I can't sleep tonight
Everybody's saying everything is alright
Still I can't close my eyes

Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shinning I can't avoid the
lightning

Sunny days, oh where have you gone?
I get the strangest feeling you belong...

Where did the blue sky go?
Why is it raining so?








:)