segunda-feira, 31 de março de 2008
Frases estranhas de fim de semana.
Ahhh! tem um pau aqui atrás!
Tem que tirar a melequinha, assim ela não meleca mais e fica desmelacada.
Putamerda!! Olha como é grande!!!
Are you thirst?
Alá! o mei metro balangando a guria!
Ah não, dói.
Ahhh cara, eu amo muito vocês.
:)
sexta-feira, 28 de março de 2008
A falha?
Reação emocional explosiva, desproporcional ao motivo.
Por quê? Por que esta ira desarrazoada diante dos que estão felizes e satisfeitos - este desprezo cada vez maior pelas pessoas e o desejo de magoá-las?
Está certo, você pensa que são tolas, que as despreza por sua moral, a felicidade delas é a origem da sua frustração e de seu ressentimento. Mas são horríveis inimigos que leva consigo: com o tempo tão destruidores como balas. Mas as balas, felizmente, matam suas vítimas. Esta outra bactéria, deixada envelhecer, não mata um homem mas deixa em seu rastro o casco de uma criatura arrasada e torcida.
Ainda há fogo em seu ser, mas o mantém vivo alimentando-o com os vermes do desprezo e do ódio, os bichos da terra.
Pode acumular com sucesso, mas não acumula sucessos, pois é seu próprio inimigo e não lhe é permitido desfrutar de suas conquistas.
Você persegue o negativo.
Você deseja não ligar a mínima, existir sem responsabilidade, sem fé, sem amigos, sem calor humano.
Carta de despedida de Willie-Jay ao Perry.
(A sangue frio - Truman Capote.)
terça-feira, 25 de março de 2008
Pleasantville
Como tive que fazer uma análise para o trabalho, resolvi postar aqui por que gostei do resultado, aí vai...
(Gary Ross, 1998)

A maior parte do filme se passa na década de 50, mais precisamente no ano de 1958, em uma cidade fictícia dos Estados Unidos chamada Pleasantville onde tudo é perfeito, entendendo-se por perfeição como o extremo da moralidade hipócrita que proíbe o sexo, a capacidade de reflexão individual, o desejo de revoluções e mudanças e a liberdade de expressão. Nesta cidade, os casais dormem em camas separadas, os filhos são exemplos para a sociedade, o time de basquete jamais perde, as donas-de-casa estão sempre com o jantar pronto e a única função dos bombeiros é resgatar gatos em árvores.
Encontramos como personagens principais os irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Whisterpoon). David é um jovem solitário, infeliz com sua vida que foge da realidade assistindo Pleasantville, um seriado em preto e branco dos anos 50, um nerd, tradicional loser obviamente fora de moda e com interesses totalmente opostos aos de sua irmã gêmea, Jennifer, a garota mais popular da escola, sexualmente muito mais ativa e extremamente fútil e superficial. Filhos de pais separados, que estão muito ocupados tentando reestruturar suas próprias vidas e não dão muita atenção aos filhos.
O segundo paralelo é com a própria história recente dos EUA, com a revolução artística e sexual da década de 50, quando as fachadas do puritanismo desabaram. O advento do rock'n'roll, dos movimentos libertários e revisionistas mudou a mentalidade de um país preconceituoso e bitolado.
Existe ainda, um paralelo à idade média, onde pintores eram censurados e livros queimados, quando Johnson é condenado pela sua paixão pela arte, e pinta com todas as cores proibidas pelas autoridades locais um mural vívidos dos sonhos que o conformismo deixou para trás. Ou quando as pessoas começam a se interessar pelas histórias dos livros, e estes, antes em branco, começam a apresentar palavras e são queimados pelos conservadores da cidade. Enfim, temos também várias alusões à intolerância frente ao diferente, uma semelhança também aos partidos fascistas ao queimarem todo tipo de livro que era considerado subversivo e perseguirem os considerados diferentes e inferiores.
Pleasantville é uma crítica sutil dos valores mesquinhos e egoístas da sociedade. Do nosso medo em conhecer algo novo, da nossa tendência em cair na rotina, ao habitual e se acomodar. Mostra o prazer imenso em fazer coisas novas, arriscar e sair um pouco da linha reta. Claro que nem todos querem mudar, então acontece uma ruptura entre aqueles que querem continuar vivendo em preto e branco e aqueles que desejam cores. Um dos momentos mais belos do filme é quando David mostra a chuva para seus personagens, mostra que não têm motivo para temerem por ser algo novo e diferente, uma alusão ao medo humano ao desconhecido, seria como se ele desmistificasse o preconceito de valores. Outra é quando ele maquia sua mãe fictícia, ali ele começa a compreender que o universo que ele gostava era um comodismo de seu egoísmo e que seus personagens ali têm personalidade própria; e sofre por isso. Ele ainda continua resistente e incapaz de acompanhar a mudança, ter iniciativa ou mudar sua postura. Ele só muda realmente quando teve coragem de protegê-la do assédio dos valentões da cidade, e reforça essa mudança de postura ao também maquiar sua mãe “real” já no fim do filme.

sábado, 22 de março de 2008
Hoje eu quero apenas
Enquanto esqueço um pouco a dor no peito
Não diga nada sobre meus defeitos
Eu não me lembro mais quem me deixou assim
Quem sabe de tudo não fale
Quem não sabe nada se cale
segunda-feira, 17 de março de 2008
Esse meu rosto vermelho e molhado...
Onde se encontra a chave que me devolverá
O sentido das palavras ou uma imagem familiar
Mas há dias em que nada faz sentido
E os sinais que me ligam ao mundo, se desligam
Eu sei que uma rede invisível irá me salvar
O impossível me espera, do lado de lá
Sem conseguir andar,
sem conseguir falar...
Será que foi bom?
quinta-feira, 13 de março de 2008
I want a perfect body, I want a perfect soul...
Tá! td bem... para as magras anoréxicas em quem tudo fica perfeito, deve ser maravilhoso experimentar a loja inteira e ficar se olhando naqueles espelhos gigantescos que só servem para aumentar os seus defeitos por mil, se sentindo A gostosa.
Mas para qualquer pobre mortal, mais gorda que um cabo de guarda-chuva ou sem as curvas da Juliana Paes que nunca acha uma calça jeans que preste, é uma tortura.
Eu mesma só saio quando a última do armário rasga e não tem mais como sair em público com ela, ou quando minha irmã inventa de fazer uma festa e eu descubro que não tenho mais nada que me sirva ou com idade menor que meu irmão mais novo.
Hoje.
O pior não é passar uma semana inteira se preparando psicológicamente e só começar a procurar mesmo uma semana antes, na época de troca de estação quando vc só encontra restos nas prateleiras. O pior é ainda ter que aguentar aquele sorrisinho afetado da vendedora (ô raça!) tentando te convencer que saia balonete e estampas mega power floridas estão na ùl-ti-ma moda e dizendo como tudo fica bár-ba-ro em você, enquanto você se sente um saco de batatas usando uma capa de botijão.
Pior ainda aquelas lojas com espelhos levemente convexos (malditos!), que te dão a impressão de ter emagracido pelo menos uns três quilos, e você se acha o máximo, estoura o limite do cartão de crédito comprando todos aqueles modelos que não usaria nem nos anos 80 e quando chega em casa, com seu espelho de gente normal e iluminação natural, descobre que tudo não passou de uma ilusão criada pelas diabólicas donas de lojas de roupa e seus gerentes boiolas que sem dúvida fizeram pacto com o capeta.
É deprimente...

um modelito em croche,
última moda em Paris
assinado pelo Alexandre Herchcovitch.
Resultado...
Na volta pra casa, totalmente down e num estado de desespero que me fazia pensar realmente em levar a capa do botijão pra costureira transformar num vestido qualquer, entrei no sebo da rua Marechal e encontrei o livro do Truman Capote que a Jack ta doida querendo (morra de inveja! hahaha), os únicos "dé real" bem gastos do dia.
.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Conclusão
Mas sou como os outros, que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
E uso as palavras de um perdedor.
As brigas que ganhei, nem um troféu
Como lembrança pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci...
terça-feira, 11 de março de 2008
Why is it raining so?
Everybody's saying everything is alright
Still I can't close my eyes
Why does it always rain on me?
Is it because I lied when I was seventeen?
Why does it always rain on me?
Even when the sun is shinning I can't avoid the
lightning
Sunny days, oh where have you gone?
I get the strangest feeling you belong...
Where did the blue sky go?
Why is it raining so?
:)